quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Que tal visitar a Cidade Proibida sem sair da escola?

A IBM colocou no ar uma experiência em mundo virtual fantástica: uma visita virtual à Cidade Proibida em Pequim. O palácio virtual está acessivel a qualquer pessoa que acesse o site http://www.beyondspaceandtime.org/. O visitante pode explorar este enorme palácio (construido cerca de 600 anos atrás como lar dos imperadores chineses) através de um avatar online, que permite conversações com outros visitantes através de mensagens de texto.

O investimento consumiu três milhões de dólares em três anos. Bem, se quiserem ler um pouco mais sobre o assunto vejam este artigo no Financial Times, em http://www.ft.com/cms/s/0/6352b49a-9621-11dd-9dce-000077b07658.html?nclick_check=1.

Mas, minha sugestão é: façam uma vista à Cidade Proibida. Sem sair da escola!  Já utilizei este programa gratuito em sala de aula e eles gostaram muito!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Animação da cartilha: Uso responsável da internet

O uso indiscriminado da Internet no trabalho tem preocupado os professores, pais e gestores. Com a facilidade da rede, o risco de que informações importantes da organização acabem sendo repassadas pela internet gera receio nos adultos. Para despertar o interesse dos leitores, a GVT e o CDI prepararam um resumo do conteúdo da cartilha em filme de animação. O vídeo tem sete minutos e pode ser rodado em qualquer computador. Confira!

Esta cartilha pode ser usada em sala de aula com os alunos. Para quem tiver interesse, o material está disponível gratuitamente para download no site www.sc.sucesu.org.br ou em link direto aqui

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Educação em Rede

Animação apresentando a visão da TerraForum Educação, demonstrando a transformação da educação com o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC), mobilizando a aprendizagem colaborativa e possibilitando a superação das fronteiras das salas de aula e escolas, ampliando a abrangência da educação por meio das redes.

domingo, 10 de outubro de 2010

Informática na Educação - Aspectos Positivos e Negativos


Este vídeo demonstra a dualidade da informática na educação, vale apena assistir!

PROJETO: ACHADOS ARQUEOLÓGICOS EM CAMBORIÚ


Muitos filmes de aventura, livros de suspense e mistério, ou mesmo vídeogames têm um arqueólogo como personagem principal. Via de regra, vamos encontrá-lo mergulhado em alguma selva impenetrável numa busca desenfreada por objetos raros e únicos, produzidos por estranhas civilizações desaparecidas.
De fato, na vida real o arqueólogo enfrenta situações inusitadas e tem um cotidiano cheio de surpresas. Porém, a visão difundida pela indústria do lazer a respeito desse campo de pesquisa é limitada e ultrapassada, já que em ciência tudo se transforma: as teorias, os métodos e as próprias tecnologias que auxiliam nas descobertas e em suas interpretações.
A Arqueologia pode ser definida como a ciência que estuda o passado humano a partir dos vestígios e restos materiais deixados pelos povos que habitaram a Terra.
No estudo sobre história nos deparamos com as ciências que auxiliam o historiador, entre elas se destaca a arqueologia. Em um estudo introdutório sobre a profissão de um arqueólogo, uma noticia é passada para os alunos, na qual se explicam as circunstâncias do descobrimento de um osso na escola semi-enterrado provavelmente humano pertencente ao período quaternário, no CAIC de Camboriú/SC.
Partindo disso os alunos são levados a por em prática seus estudos sobre escavações e arqueologia empregando uma estratigrafia na qual se simplificará a superposição de camadas da Terra, com um plano detalhado do sítio, para vir a tornar evidente o achado. Os alunos são convidados a atuar como arqueólogo mirim para descobrir este mistério onde cada professor entra com sua área de conhecimento, para desvendar o mistério.
A investigação histórica requer interdisciplinaridade, cada professor entrou na sua área de conhecimento descrito a baixo:
Os conteúdos relativos aos procedimentos são diversos:
a) Em primeiro lugar, trata-se de formular todas as hipóteses possíveis. É preciso criar O hábito de formular hipóteses diante de qualquer problema científico.
b) A formulação de hipóteses deve se dar com base nas pistas encontradas no sitio arqueológico. Pista, aqui, equivale a elemento que permite reforçar a hipótese de trabalho.
c) Finalmente, trata-se de discutir, com argumentos lógicos, as hipóteses razoáveis.
Os conteúdos relativos à atitude são aqueles da valorização e respeito aos vestígios da pré-história por serem patrimônio coletivo e fonte de conhecimento histórico.
O projeto foi apresentado por meio de breve conversa na qual o professor apresentou para o grupo algumas perguntas chaves: Como podemos saber a idade das coisas? Até que ponto podemos confiar nas descrições do passado remoto da humanidade, dadas pelos arqueólogos? Insistir que, às vezes, averiguar esse passado remoto exige que se trabalhe como um detetive: fixar-se em minúsculos detalhes, relacionar objetos aparentemente sem nenhuma conexão, recorrer a informes de laboratório...
Na seqüência, os alunos foram convidados a atuar como arqueólogos mirins. Em pequenos grupos leram as orientações passadas pelo professor. Uma vez analisadas as pistas o guia de investigação proporcionou as indicações para continuar o trabalho e estabelecer com facilidade as características do sitio arqueológico, a importância da utilização dos instrumentos de pedra e da cerâmica. A última questão sugerida foi para suscitar um debate sobre as condições de vida dos coletores e pescadores do litoral.

CONSTRUINDO A HISTÓRIA


TRABALHO DE DETETIVE
Trata-se de uma introdução ao curso de História, que contém um dossiê no qual se incluem o roteiro de investigação e os elementos sobre um caso fictício, supostamente ocorrido no em Camboriú/SC. O documento que levanta o caso é um informe da polícia sobre uma jovem chamada Marta. Junto a esse detalhado informe há uma série de documentos que, supõe-se, estavam na bolsa da garota.
Nesta oficina não são formulados objetivos conceituais ou de conteúdos históricos, pois estes não estão presentes. O caso é meramente policial e serve como introdução ao estudo de história. No entanto, existem conteúdos que envolvem comportamentos e atitudes, já que se pretende, desde o início do ano letivo, que o aluno saiba ordenar corretamente uma informação e tente formular hipóteses sobre qualquer caso que se apresente, assim como aceitar opiniões contrárias às suas. Finalmente, há que se levar em conta que esta oficina é importante para iniciar os alunos na técnica de debate.
O professor expos brevemente em que consiste o trabalho dos historiadores. Destacou a tarefa de busca e seleção de fontes e fará a comparação entre essa atividade e as que realizam um detetive para resolver um caso. O docente interpretou um Inspetor chamado Tedi com seu respectivo figurino de detetive, auxiliando o lúdico da oficina.
Posteriormente, os alunos investigar um caso fictício, como se fossem detetives encarregados da sua investigação. Para isso, deveram ser seguidas as pautas marcadas no guia de investigação, mas primeiro fizeram a leitura do informe policial no qual os fatos são detalhados.
Depois dessa leitura, surgirão as perguntas: Quem era essa garota? Com que tipo de gente se relacionava? Que fez durante as horas que antecederam sua morte? Qual foi a causa da morte? Para proceder ordenadamente é preciso seguir o questionário do guia. Para responder a ele, será necessário utilizar todos os documentos anexados. Isso possibilitará a formulação das mais diversas hipóteses.
É preciso ter presente que o caso não tem um desenlace previsto. Não se trata de achar a solução. Trata-se de aprender como trabalhar nas aulas de História.
Alguns acontecimentos alteram a monotonia de nossas vidas. Para averiguar o que e por que ocorrem, os detetives e policiais realizam uma investigação. Historiadores e detetives utilizam procedimentos de trabalho parecidos. Este trabalho se deu no dia 19/03/2010.
Foi um trabalho que instigou os alunos pra ser questionadores, desmitificando que a história já vem pronta, aprendendo a valorizar as suas fontes de pesquisa.