domingo, 23 de março de 2014

Olimpíadas Anteriores de História

No site da ONHB os participantes podem ler e baixar a versão em PDF das provas das edições anteriores. Isso ajuda muito alunos e professores no treinamento e nas formas de ação.

terça-feira, 18 de março de 2014

Jogo Era Feudal - 7º ano


Guerra Guaranítica - 8º ano

A Guerra Guaranítica foi um confronto violento entre índios Guaranis e soldados portugueses e espanhóis ocorrido no Sul do Brasil em meados do século XVIII após a assinatura do Tratado de Madri (1750) onde, delimitava as fronteiras espanholas e portuguesas da América do Sul. Os Guaranis viviam em uma região denominada Sete Povos das Missões, também conhecida como Missões Orientais por se localizarem a leste do rio Uruguai, o lugar recebera esse nome em consequência da chegada dos jesuítas e a formação de aldeamentos para a catequização dos aborígines. Os sete povoados indígenas foram fundados pelos missionários na ultima colonização erguida na região. Em épocas anteriores havia neste mesmo local dezoito aldeias construídas pelos jesuítas as quais, foram destruídas pelos bandeirantes que penetravam na região em busca de riqueza minerais. Somente a partir de 1687 os jesuítas puderam retornar as suas antigas terras e nesse mesmo ano começaram a organizar as reduções: um agrupamento de sete aldeias denominado de São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custodio. Da aldeia de São Francisco de Borja originou-se à cidade de São Borja e ainda hoje no Rio grande do Sul existem ruínas da aldeia de São Miguel Arcanjo. A luta começou quando foram demarcados os limites das colônias pertencentes à Espanha e Portugal, como a aldeia dos Sete Povos ficava localizada bem no perímetro da fronteira, os guaranis receberam um ultimato para abandonarem suas terras e seguirem para o outro lado do rio Uruguai. O principal líder da guerrilha, o guarani Sepé Tiaraju juntamente com o apoio de alguns jesuítas anunciaram a decisão de não ceder às ordens dos invasores, usando como justificativa o direito legitimo de serem donos da região desde os primórdios. Além do mais os guaranis se recusavam a abdicar de suas terras localizadas no Rio Grande do Sul, rejeitando o que o acordo especificava. Em princípios de 1753 os índios começaram a dificultar os trabalhos de definição da fronteira. Em resposta a coroa portuguesa envia tropas contra os nativos e a guerra eclode no ano seguinte. Os castelhanos vindos pela Argentina e Uruguai avançam pelo Sul e os lusitanos mandados do Rio de Janeiro atacam pelo Rio Jacuí. Os dois exércitos se juntam na fronteira do Uruguai iniciando a batalha. Durante dois anos travou-se uma sangrenta luta: índios foram esquartejados, mulheres violentadas por ambas às tropas e crianças monstruosamente assassinadas. Em maio de 1756 chega ao fim à oposição guarani, com um saldo de mais de 1.500 indígenas mortos, a ação foi travada na cidade de Caiboaté Grande onde hoje se encontra a cidade de São Gabriel. Existe ainda nesse lugar um monumento em tributo as vidas ceifadas na guerrilha, trata-se de uma cruz de madeira com cinco metros de altura que fora erguida pelos padres jesuítas logo após o massacre.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Imperialismo - 9º ano



Visita virtual as Missões - 8º ano

Sete Povos da Missões ou Missões Orientais  são sete aldeamentos habitados antigamente pelos indígenas e fundado pelos jesuítas na região que é hoje o estado do Rio Grande do Sul. Faziam parte as seguintes missões:
·         São Francisco de Borja
·         São Nicolau
·         São Miguel Arcanjo
·         São Lourenço Mártir
·         São João Batista
·         São Luiz Gonzaga
·         Santo Ângelo Custódio
A redução de São Nicolau foi a primeira a ser fundada, no ano de 1626, mas só foi em 1687 que as instalações permanentes foram inauguradas. Este espaço de tempo deve-se a fuga devido aos ataques dos bandeirantes. A população que compunha a missão se abastecia principalmente do gado. Foi a maior missão dos Sete Povos e registros indicam que no ano de 1732 haviam 7.751 índios. Este número de índios foi somente os que estavam na sede, acredita-se que existiam muito mais.
São Miguel de Arcanjo foi a segunda redução a ser construída a partir de 1687 pelos guaranis. Contava no ano de 1732 com 4.589 indígenas.
A missão de São Francisco de Borja  foi fundada em 1682 e é localizada mais ao sul do que os demais povos. Ela é tão importante que pode ser considerada como a primeira missão, mesmo cronologicamente tendo sido a terceira. Isso se deve ao fato de que ao ser fundada deu-se inicio ao processo evangelizador das missões jesuítas no Rio Grande do Sul.
São Luiz Gonzaga foi fundada em 1687 e contava com 6.182 índios que habitavam a região rodeada pelos rios Uruguai, Ijuí e Piratinim. Em 1690 foi fundada a missão de São Lourenço que ficava localizado a margem esquerda do rio Uruguai e contava com 6.513 indígenas. Sete anos depois foi instalada a missão de São João Baptista que contava com 5.274 índios somente na área urbana. A última missão a ser instalada foi a de Santo Ângelo Custódio, no ano de 1706 e por sua vez contava com 5.085 índios.
O declínio dos Sete Povos começou durante o século XVIII. A região estava sendo disputada entre os espanhóis e portugueses. Ficou acertado através do Tratado de Madri, firmado em 1750, que Portugal trocaria a Colônia de Sacramento (para os espanhóis) pela região em disputa, desde que os espanhóis retirassem os jesuítas. O problema é que ninguém queria sair, nem os jesuítas, nem os índios e até mesmo os portugueses, que não queriam deixar Sacramento.

Os índios, que recebiam instruções dos jesuítas, se armaram e os confrontos foram inevitáveis. A mais dolorosa guerra das missões foi a Guerra Guaranítica. Em 1753 os índios guaranis se nem a deixar as suas terras, um ano depois a guerra eclode. Portugueses e espanhóis se aliam e dois anos depois os guaranis são derrotados. Os jesuítas também sofreram já que foram expulsos de solos brasileiros e os índios dispersaram. Enfim, as missões foram abandonadas.
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Visão panorâmica dos dias atuais:
http://ng360.com.br/arquivo/saomigueldasmissoescruz/index.html


Feudalismo - 7º ano

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6 Instrumentos para contar o tempo - 6º ano

Foto de uma ampulheta, instrumento para contar o tempo

Faça um relógio só com areia - 6º ano

Foto: Reprodução
Com essa experiência, você poderá construir um relógio de areia, ou uma ampulheta. Basta seguir os passos abaixo e boa diversão.
O que precisa:
- 2 garrafas plásticas de refrigerante (600 ml) bem limpas e secas (uma delas com tampa);
- Areia fina peneirada.
- Durex.

Como fazer:
- Encha uma das garrafas;
- Tampe esta garrafa e peça para um adulto fazer um furo na tampa com um prego aquecido, de tamanho grande. Cole uma garrafa na outra, pelo gargalo;
- Ponha a garrafa cheia de areia virada para baixo com um relógio digital (pode usar o celular), cronometre quanto tempo é necessário para que toda a areia escoe de uma garrafa para a outra. Essa é a duração do seu relógio de areia.
Conclusão:
- A areia vai cair para a garrafa de baixo. O tempo que a areia leva para passar de uma garrafa para outra depende da quantidade de areia, do tamanho e do gargalo. Se a areia estiver úmida, pode ser que ela nem caia. Você pode fazer ajustes, aumentando ou diminuindo a quantidade de areia.
Fonte:  Revista Ciência Hoje