segunda-feira, 28 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Essa Terra é minha - 7º ano
Esta terra é minha: Um incrível clipe sobre a história da Terra Santa.
"O primeiro homem que, havendo cercado um pedaço de
terra, disse "isso é meu", e encontrou pessoas tolas o suficiente
para acreditarem nas suas palavras, este homem foi o verdadeiro fundador da
sociedade civil. Quantos crimes, guerras e assassínios, de quantos horrores e
misérias não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando os marcos,
ou tapando os buracos, tivesse gritado aos seus semelhantes: Livrem-se de
escutar esse impostor; pois estarão perdidos se esquecerem que os frutos são de
todos, e a terra de ninguém!"
Jean
Jacques Rousseau, O contrato social (1762)
terça-feira, 15 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
Projeto: De volta para o futuro: antes e depois - 8º e 9º ano
“O presente foi buscar o passado, registrou-o e agora o deixará como herança. Aos que virão, rememorar será também reviver – ou, quem sabe, até mesmo recriar.”
Este projeto busca discutir conceitos de memória e história,
tendo como base a coleção particular de cada estudante.
Click nas imagens para mais exemplos
terça-feira, 1 de abril de 2014
Guerra dos Mascates - 8º ano
TEXTO 1:
MASCATES
O
que foi
A
Guerra dos Mascates foi uma rebelião de caráter nativista, ocorrida em
Pernambuco entre os anos de 1710 e 1711, que envolveu as cidades de Olinda e
Recife.
Contexto
histórico
Com
a expulsão dos holandeses do Nordeste, a economia açucareira sofreu uma grave
crise. Mesmo assim, a aristocracia rural (senhores de engenho) de Olinda
continuava controlando o poder político na capitania de Pernambuco.
Por
outro lado, Recife se descolava deste cenário de crise graças à intensa
atividade econômica dos mascates (como eram chamados os comerciantes
portugueses na região). Outra fonte de renda destes mascates eram os
empréstimos, a juros altos, que faziam aos olindenses.
Causas
da Guerra dos Mascates
-
Disputa entre Olinda e Recife pelo controle do poder político em Pernambuco.
-
Crise econômica na cidade de Olinda.
-
Favorecimento da coroa portuguesa aos comerciantes de Recife.
-
Forte sentimento antilusitano, principalmente entre a aristocracia rural de
Olinda.
-
Conquista da emancipação de Recife, através de Carta Régia de 1709, que passou
a ser vila independente, conquistando autonomia política com relação à Olinda.
A aristocracia rural de Olinda temia que Recife, além de ser o centro
econômico, passasse a ser também o centro político de Pernambuco.
Objetivos
-
Os olindenses queriam manter o controle político na região, sobretudo com
relação à próspera cidade de Recife.
-
Os olindenses queriam que a coroa portuguesa mantivesse Recife na condição de
povoado.
-
Os olindenses não queriam que a coroa portuguesa continuasse privilegiando os
mascates (comerciantes de Recife). Logo, defendiam a igualdade de tratamento.
Como
foi e fim do conflito
Em
1710, havia um clima de hostilidades e tensão entre as duas cidades
pernambucanas. Neste ano, os olindenses invadiram Recife dando início a Guerra
dos Mascates. Num primeiro momento da guerra, os olindenses levaram vantagem,
porém, em 1711 os recifenses se organizaram e invadiram Recife. A guerra
terminou em 1711 após a coroa portuguesa nomear, para governador de Pernambuco,
Félix José Machado.
Consequências
-
O governador de Pernambuco ordenou a prisão dos principais líderes do
movimento.
-
A autonomia de Recife permaneceu após o conflito.
-
Em 1712, Recife tornou-se a sede administrativa de Pernambuco.
TEXTO 2:
MASCATES
O
embate envolveu senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em
Olinda, e comerciantes portugueses do Recife — chamados pejorativamente de
mascates. Dependentes economicamente dos comerciantes, junto a quem contraíram
dívidas por causa da queda internacional do preço do açúcar, os proprietários
pernambucanos não aceitaram a emancipação político-administrativa da cidade do
Recife (que até então era uma comarca subordinada a Olinda). A emancipação de
Recife só agravaria a situação dos fazendeiros diante da burguesia lusitana,
que passaria a estar em igualdade política com os devedores.
Em
fevereiro de 1710, pouco depois de receber a carta régia que eleva o povoado à
condição de vila, os comerciantes inauguram o Pelourinho e a Câmara Municipal,
separando o Recife de Olinda, a sede da capitania. A aristocracia rural
pernambucana reagiu e atacou Recife sob a liderança de Bernardo Vieira de Melo
e de Leonardo Bezerra Cavalcânti. O governador Sebastião de Castro Caldas
Barbosa, ligado aos mascates, fugiu para a Bahia, deixando o governo da
capitania com o bispo Manuel Álvares da Costa Claumann. Mas os mascates
contra-atacaram em 1711, invadindo Olinda e provocando incêndios e destruição
em vilas e fazendas próximas.
A
nomeação de um novo governador e a atuação de tropas mandadas da Bahia puseram
fim à guerra. A burguesia mercantil recebe o apoio da metrópole, e o Recife mantém
sua autonomia. Mas o sentimento autonomista e antilusitano dos pernambucanos,
que vinha desde a luta contra os holandeses, continua a manifestar-se em outros
conflitos, como a Conspiração dos Suassuanas, a Revolução Pernambucana de 1817
e a Confederação do Equador.
Guerra
dos Mascates (1709-1711)
A
Guerra dos Mascates ocorreu em Pernambuco e, aparentemente, foi um conflito
entre senhores de engenho de Olinda e comerciantes do Recife. Estes últimos,
denominados “mascates”, eram, em sua maioria, portugueses.
Antes
da ocupação holandesa, Recife era um povoado sem maior expressão. O principal
núcleo urbano era Olinda, ao qual Recife encontrava-se subordinado.
Porém,
depois da expulsão dos holandeses, Recife tornou-se um centro comercial, graças
ao seu porto excelente, e recebeu um grande afluxo de comerciantes portugueses.
Olinda
era uma cidade tradicionalmente do minada pelos senhores de engenho. O
desenvolvimento de Recife, cidade controlada pelos comerciantes, testemunhava o
crescimento do comércio, cuja importância sobrepujou a atividade produtiva
agroindustrial açucareis, à qual se dedicavam os senhores de engenho
olindenses.
O
orgulho desses senhores havia sido abala do seriamente desde que a concorrência
das Antilhas havia colocado em crise a produção açucareis do nordeste. Mas
ainda eram poderosos, visto que controlavam a Câmara Municipal de Olinda.
À
medida que Recife cresceu em importância, os mercadores começaram a reivindicar
a sua autonomia político-administrativa, procurando libertar-se de Olinda e da
autoridade de sua Câmara Municipal. A reivindicação dos recifenses foi
parcialmente atendida em 1703, com a conquista do direito de representação na
Câmara de Olinda. Entretanto, o forte controle exercido pelos senhores sobre a
Câmara tornou esse direito, na prática, letra morta.
A
grande vitória dos recifenses ocorreu com a criação de sua Câmara Municipal em
1709, que libertava, definitivamente, os comerciantes da autoridade política
olindense. Inconformados, os senhores de engenho de Olinda, utilizando vários
pretextos (a demarcação dos limites entre os dois municípios, por exemplo), resolveram
fazer uso da força para sabotar as pretensões dos recifenses. Depois de muita
luta, que contou com a intervenção das autoridades coloniais, finalmente em
1711 o fato se consumou: Recife foi equiparada a Olinda. Assim terminou a
Guerra dos Mascates.
Com
a vitória dos comerciantes, essa guerra apenas reafirmava o predomínio do
capital mercantil (comércio) sobre a produção colonial. E isso já era fato, uma
vez que os senhores de engenho eram frequentemente devedores dos mascates.
Portanto, a equiparação política das duas cidades tinha fortes razões
econômicas e obedecia à lógica do sistema colonial.
Museu da Universidade Federal do RJ - 6º ano
Atividade
- De que material foi feito o objeto?
- Que artesão o produziu?
- A que povo indígena ele pertence?
- Qual o formato do seu artefato?
- Onde vive esse povo?
- Quando o artefato foi coletado?
- Quem o coletou?
- Que conhecimento sobre esse povo um historiador poderia elaborar?
- Quais os aspectos o artefato chamaram a sua atenção?
- Desenhe o artefato.
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